quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vitória no Consulado

Bom Dia pessoal... grandes notícias! Estive na última quinta feira no consulado em SP e recebi as minhas certidões todas SELADAS e processo concluido. Os momentos por lá foram ótimos, falamos da Sicília, Vêneto e etc e tal! Agradeço á todos pelo tratamento dispensado e agora... rumo á '"terra prometida"!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Resposta do ERESP

Boa noite pessoal, recebi as certidões pelo correio devidamente carimbadas e compromisso honrado por eles.
Obrigado ao ERESP pelo retorno no prazo prometido por eles e sigo minha caminhada. Enviei as mesmas para o patronato para montar o processo destas certidões brasileiras com as traduções para o italiano, e falaremos novamente quando estiver com as mesmas em minhas mãos e prontas para o próximo passo. Mais uma vez, aguardar...

domingo, 1 de agosto de 2010

ERESP

Boa tarde pessoal,
Bom, entrei finalmente em uma das etapas finais do processo de preparação da documentação da minha cidadania. Enviei ao ERESP as certidões já retificadas e devidamente atualizadas em seus respectivos cartórios. É necessário que sejam legalizadas por eles para que então eu possa encaminhá-las para a tradução em língua italiana (Não se esquecendo que é necessário que seja uma tradutora juramentada para ser aceito pelo consulado italiano).

Abaixo segue um roteiro para realizar este procedimento junto ao ERESP

LEGALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

1. O que é legalização de documentos?

A legalização é o processo pelo qual o MRE reconhece, por cortesia, assinaturas em documentos feitos no Brasil para posterior consularização nas representações diplomáticas e consulares estrangeiras dos países a que se destinam tais documentos.

2. Como legalizar documentos no ERESP?

SOMENTE pela via postal para o seguinte endereço:

Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo – ERESP

SETOR DE LEGALIZAÇÃO ERESP

Av. das Nações Unidas, 11857, 4º andar
Brooklin Novo
CEP: 04578-908
São Paulo - SP
TELEFONE: (0XX11) 5102-2526
FAX: (0XX11) 5102-2526 (opção 8)
E-MAIL: eresp@itamaraty.gov.br
CHEFIA: Min. Paulo Sergio Traballi Bozzi

3. Do Modelo de Carta a ser enviada junto com os documentos a serem legalizados devem constar:

(i) Quantidade de documentos;
(ii) Lista de documentos;
(iii) Nome e endereço para a devolução dos documentos;
(iv) Telefone para contato.

4. Custos:

O serviço é totalmente gratuito.

5. Prazo para devolução:

De 10 a 20 dias úteis, a contar do recebimento no ERESP.

ATENÇÃO!

Efetuada a legalização, os documentos são devolvidos por carta registrada, paga pelo Escritório. Para sua recepção, alguém deverá estar presente no endereço fornecido.

6. Requisitos para Legalização:

6.1 – Documentos emitidos em cartório do Estado de SP (Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Certidão de Óbito, Certidão de inteiro Teor, Escritura Pública de Declaração):

 Somente serão legalizados na via original ou 2ª via;

 Cópia autenticada poderá ser legalizada somente se acompanhada da via original.

Agora é aguardar estes 20 dias passarem ... Até breve!

sábado, 17 de julho de 2010

Homenagem - Parte Final

E concluindo esta grande data que foi este aniversário de 50 anos de Falecimento de meu Bisavô, vou dividir com vocês este achado que é ter encontrado intacta a carteira de estrangeiro dele aqui no Brasil.

domingo, 11 de julho de 2010

Placa Comemorativa - 50 anos de falecimento Bisa Vittorio

Boa tarde pessoal,
Bom Hoje estive no cemitério em Piracicaba onde estão enterrados meus Tataravô Ernesto e meu Bisavô Vittorio. Ambos nascidos na Itália.
É com grande alegria que apesar de este aniversário de 50 anos ter ocorrido em 14/06/2010, somente hoje consegui realizar esta homenagem.
Obrigado á eles e a toda a família Gallani por este momento tão especial para mim.

sábado, 10 de julho de 2010

10 de Julho - Dia Mundial da Pizza


Pizza que comemos em Milão - maravilhosa!
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.

A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.

A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.[carece de fontes?]

Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950, era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país. A partir de 1985, comemora-se o dia da pizza aos 10 de julho.

Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro Retalhos da Velha São Paulo, foi nos fornos do restaurante de Geraldo Sesso Jr., a Cantina Dom Carmenielo, que os apreciadores da culinária Italiana passaram a poder degustar a iguaria napolitana.

Aos poucos, a pizza foi-se disseminando pela cidade de São Paulo, sendo abertas novas cantinas. As pizzas foram ganhando coberturas cada vez mais diversificadas e até mesmo criativas. No princípio, seguindo a tradição italiana, as de muçarela e anchova eram as mais presentes, mas à medida que hortaliças e embutidos tornavam-se mais acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros fez surgir as mais diversas pizzas.


A verdadeira pizza napolitana

Em 1982 foi fundada, em Nápoles, na Itália, por Antonio Pace, a Associação da Verdadeira Pizza Napolitana, (Associazione Verace Pizza Napoletana, em italiano) com a missão de promover a culinária e a tradição da pizza napolitana, defendendo, até com certo purismo, a sua cultura, resguardando-a contra a "miscigenação" cultural que sofre a sua receita. Com estatuto preciso, normatiza as suas principais características.

A associação age fortemente na Itália para que a pizza napolitana seja reconhecida pelo governo como "DOC" (di origine controllata, Denominação de Origem Controlada em português). Em 2004, um projecto de lei foi enviado ao parlamento, com o intuito de regulamentar por lei as verdadeiras características da pizza napolitana. O "DOC" é uma designação que regulamenta produtos regionais tais como os famosos vinhos portugueses.

Além disso, A Pizza Napolitana está, desde Dezembro de 2009, protegida pela Comissão Européia, junto com mais 44 produtos que têm o selo de “Especialidade Tradicional Garantida” ‘’(Specialità Tradizionale Garantita – STG)’’

Segundo a associação, a Verace Pizza Napolitana deve ser confeccionada com farinha, fermento natural ou leveduras de cerveja, água e sal. A pizza deve ser ainda trabalhada somente com as mãos ou por alguns misturadores devidamente aprovados por um comitê da organização. Depois de descansar, a massa deve ser esticada com as mãos, sem o uso de rolo ou equipamento mecânico. Na hora de assar, a pizza deve ser colocada em forno a lenha (somente), a 485°C, sendo que sobre a superfície do forno não deve ser colocado nenhum outro utensílio.

A variedade de coberturas é reconhecida pela organização, porém devem ter a sua aprovação, estando em conformidade com as tradições napolitanas e não contrastando com nenhuma regra gastronômica. Algumas coberturas são tidas como tradicionais, sendo elas (respeitando seus nomes italianos):

Marinara (Napolitana): tomate, azeite de oliva, orégano e alho.

Margherita: tomate, azeite de oliva, mozzarella e manjericão (nomeada em homenagem à princesa-consorte Margherita di Savoia).

Ripieno (Calzone), uma pizza recheada: ricota, mozzarella especial, azeite de oliva e salame.

Formaggio e Pomodoro: tomate, azeite de oliva e queijo parmesão ralado.

Quando degustada, a pizza deve apresentar-se macia, bem assada, suave, elástica, fácil de ser dobrada pela metade. As bordas elevadas devem ser douradas". O gosto da massa deve ser de pão bem fermentado, misturado ao sabor ácido do tomate, aroma de alho, orégano, manjericão.

A pizza deve ser obrigatoriamente redonda, não podendo o seu diâmetro ser maior do que trinta e cinco centímetros. Outra medida, a espessura no centro do disco, não deve ser maior do que cinco milímetros, e a borda não pode ser maior do que dois centímetros.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

JUNHO - MÊS DE FESTIVIDADES


Olá pessoal,
Este Mês completa 50 Anos de Falecimento do meu Bisavô Vittorio Gallani, que por sua vez é pai de Annita Gallani (mãe de minha mãe).
Em Homenagem á ELE segue abaixo uma sequência de Matérias relacionadas á história da imigração italiana no Brasil desde quando se iniciou e como chegou aos dias de hoje.
Mas antes vamos iniciar com um dado relacionado á familia Gallani.
Meu Bisnono desembarcou no Brasil em 17 de Março de 1896 vindo no navio Maranhão. Tinha 07 anos de idade e estava acompanhado de seu pai: Ernesto Gallani, (com 56 anos) sua mãe: Theresa Vendemiatti (com 50 anos) e seus irmãos: Cesira (com 16 anos), Clementino (com 13 anos), Eggidio (21 anos). Estes dados foram encontrados no Memorial do Imigrante de São Paulo. 
Foi muito gratificante saber como exatamente tudo começou e por isso agradeço ao Memorial do imigrante por prestar esse serviço tão valioso á nós, oriundi.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A comunidade hoje

Imigração Italiana

População italiana no Brasil
Ano  Número

1920 558.405
1940 325.283
1950 242.279
1970 152.801
1991 53.543
2000 43.718

A população de imigrantes italianos no Brasil está, atualmente, em franco decréscimo. A maior parte dos imigrantes são idosos, visto que as últimas grandes levas de imigrantes chegaram na década de 1950. O número de italianos residentes no Brasil ultrapassava meio milhão de pessoas em 1920, caindo para apenas pouco mais de 40 mil em 2000.

Porém, no ano de 2003, segundo a Aire (l’Anagrafe degli italiani residenti all’estero) havia no Brasil 162.225 cidadãos italianos e, segundo os Anagrafi consolari del Ministero degli Esteri, há 284.136 cidadãos italianos no País. A maioria destes são cidadãos ítalo-brasileiros, visto que a Itália garante a cidadania italiana para os descendentes, salvo algumas exceções, e o Brasil permite a dupla-nacionalidade de seus cidadãos. De acordo com as leis italianas, não há diferença jurídica entre um italiano nascido na Itália ou no estrangeiro. Em São Paulo estão inscritos no Consulado 154.546 cidadãos italianos, no Rio de Janeiro 38.736, em Porto Alegre 37.278, em Curitiba 30.987 e em Belo Horizonte 13.769. O Brasil possui, de acordo com diferentes fontes, a oitava ou a sexta maior população de cidadãos italianos no mundo.
Quando se toma por base o número de brasileiros descendentes de italianos, o Brasil possui a maior população italiana fora da Itália. Não se sabe o número exato, visto que os censos nacionais não questionam a ancestralidade do povo brasileiro. Todavia, as estimativas oscilam entre 23 a 25 milhões os brasileiros com algum grau de ascendência italiana, representando cerca de 15% da população brasileira.
Os italianos e descendentes não formam um grupo étnico à parte da população brasileira, mas integrante e enraizado dentro da sociedade brasileira. Seus descendentes figuram nos mais diversos setores da sociedade do País. Por exemplo, numa pesquisa de 2001, das 10.641 empresas industriais do Rio Grande do Sul, 42% estavam nas mãos de brasileiros de origem italiana. Certas localidades do Brasil meridional e do Sudeste têm uma clara maioria de brasileiros de origem italiana. Tal fato é mais evidente em localidade rurais do Sul do Brasil, tomando por exemplo municípios como Nova Veneza, onde os de origem italiana somam 95% da população local. Mesmo nas grandes metrópoles a presença da coletividade italiana é enorme: São Paulo com seus 10 milhões de habitantes, maior cidade do Brasil, possui 60% da população com ascendência italiana e, Belo Horizonte com 2,5 milhões de moradores, 30% é descendente.

Nas eleições italianas de 2006, os italianos residentes no estrangeiro puderam participar. No Brasil, 62.599 cidadãos italianos votaram.

O abrasileiramento dos italianos

Imigração Italiana


Para fazer a América não é preciso somente trabalhar com esse bendito café, é necessário que nossos filhos frequentem a escola para aprender o português e todas as coisas deste país. Essa será nossa maior riqueza no Brasil.

— Fala anônima de um imigrante italiano no Brasil[carece de fontes?]. Séc. XIX

Católico e latino, o imigrante italiano se assimilou no Brasil mais facilmente que alemães e japoneses, por exemplo. O quase desaparecimento dos dialetos italianos no Brasil é um exemplo dessa rápida assimilação.

É evidente, porém, as diferenças entre o grupo de italianos que se concentrou em colônias (no Sul) e os trabalhadores do café (Sudeste). Nas colônias, o imigrante se manteve por cerca de três gerações praticamente isolado com outros italianos nas zonas rurais sulistas. No Sudeste do Brasil, por outro lado, o italiano mais facilmente se integrava entre a população

A influência italiana no Brasil e seus descendentes

Imigração Italiana



A imigração italiana para o Brasil foi um dos maiores fenômenos imigratórios já ocorridos. A medida que o número de imigrantes e seus descendentes ia crescendo, o Brasil modificava os seus costumes, assim como os imigrantes modificam os seus. É de notar que a influência italiana no Brasil não ocorreu de forma uniforme: enquanto no Sul/Sudeste do País a comunidade italiana era forte e, em certas localidades, chegaram a representar a maioria da população, noutras regiões do País a presença italiana foi quase nula.

Das inúmeras contribuições dos italianos para o Brasil e à sua cultura, destacam-se:

Introdução de elementos tipicamente italianos no catolicismo de algumas regiões do Brasil (festas, santos de devoção, práticas religiosas).

Diversos pratos que foram incorporados à alimentação brasileira, como o hábito de comer panetone no Natal e comer pizza e espaguete frequentemente (principalmente no Sudeste), além da popular polenta frita.

O sotaque dos brasileiros (principalmente na cidade de São Paulo, o sotaque paulistano), na Serra gaúcha, no sul catarinense e no interior do Espírito Santo.

A introdução de novas técnicas agrícolas (Minas Gerais, São Paulo e no Sul).

A criação do time Palestra Itália em 1914 com o intuito de aproximar e unificar os imigrantes italianos que viviam na cidade de São Paulo. Mas por ocasião da segunda guerra mundial, o time foi forçado a mudar o seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras sob pena do clube perder todo o seu patrimônio físico. Isso por imposição da ditadura Vargas após declarar guerra contra a Itália, sendo criminalizado no Brasil qualquer manifestação cultural italiana.

A imigração italiana no Brasil também serviu de inspiração para várias obras artísticas, televisivas e cinematográficas, como as telenovelas Terra Nostra e Esperança, e o filme O Quatrilho, que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro

Língua

Imigração Italiana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hoje em dia, quase todos os ítalo-brasileiros falam o português como língua materna. A língua italiana foi proibida no Brasil na década de 1930, pelo presidente Getúlio Vargas, após declarar guerra contra a Itália. Qualquer manifestação da cultura italiana no Brasil era crime. Isso contribuiu bastante para que o idioma italiano fosse pouco desenvolvido entre os descendentes de italianos.
Na cidade de São Paulo, a diversidade dos falares dos imigrantes resultou numa maneira de falar bastante peculiar, que se difere substancialmente do falar caipira, que predominava na região antes da chegada dos italianos e é ainda generalizado no interior do estado. O novo falar se forjou da mescla do calabrês, do napolitano, do vêneto, do português e ainda com o caipira. Atualmente, a influência italiana no português falado em São Paulo não é tão grande quanto no passado, embora o sotaque paulistano continue marcado pelo dialeto ítalo-brasileiro que predominava na cidade no início do século XX. É de notar que a influência italiana no falar paulistano se generalizou bastante, ao ponto de englobar os habitantes da cidade que nem ao menos possuem ascendência italiana.

Fenômeno semelhante ocorreu no interior do Rio Grande do Sul, mas englobando quase que exclusivamente a população de origem italiana. O dialeto talian (com raiz no vêneto), é bastante difundido nas zonas vinícolas do estado. Nas zonas rurais marcadas pelo bilinguismo, mesmo entre a população monolíngue em português, o sotaque italiano é bastante característico.

O declínio da imigração italiana

Imigração Italiana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


As contínuas notícias de trabalho semi-escravo e condições indignas nas fazendas de café do Brasil fizeram com que a imigração de italianos para o Brasil caísse, e se desviasse para os Estados Unidos e Argentina. Em 1902, a Itália ativa o "decreto Prinetti", proibindo a imigração subsidiada para o Brasil, devido aos relatos de trabalho semi-escravo nas fazendas de café de São Paulo.

A imigração italiana no Brasil continuou grande até a década de 1920, quando o ditador Benito Mussolini, com seu governo nacionalista, passou a controlar a emigração italiana. Após a Segunda Guerra Mundial e a declaração de guerra do Brasil contra os países do eixo, a vinda de italianos para o Brasil entrou em decadência. Paralelamente, o país recebeu ajudas financeiras através do Plano Marshall, que obrigou a permanência de trabalhadores para reconstruir a Itália.
No Brasil, com o excesso de mão-de-obra, o então presidente Getúlio Vargas decreta, em 1934, a Lei de Cotas de Imigração, que dificultava a entrada de estrangeiros no País. Após a II Guerra Mundial entraram, ainda, 106.360 italianos no Brasil encerrando, assim, o grande fenômeno migratório para o País.


São Paulo

Imigração Italiana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O estado de São Paulo possui a maior colônia italiana no Brasil. Atraídos para trabalharem nas colheitas de café, no ano de 1900 já viviam no estado 800 mil italianos. Com o fim da escravidão no Brasil, o país começou a atrair imigrantes a fim de substituir a mão de obra africana. São Paulo concentrava a maior parte das fazendas de café e, por isso, recebeu mais de 70% de todos os imigrantes italianos que vieram para o Brasil.

Com a decadência da produção cafeeira, os italianos passaram a rumar cada vez mais para o centros urbanos, onde chegaram a compor a maior parte da mão-de-obra nas indústrias paulistas. A influência italiana em São Paulo é evidente tanto no interior do estado, como nas regiões urbanizadas, em bairros como a Mooca ou o Bixiga.

Atualmente, vivem em São Paulo treze milhões de italianos e descendentes, representando cerca de 32,5% da população do estado.


Os italianos nas cidades brasileiras

Imigração Italiana

Embora a imigração italiana no Brasil fosse quase que exclusivamente rural, com o passar do tempo, muitos dos imigrantes começaram a sair das zonas rurais. Nas fazendas de café, a situação de semi-escravidão culminou, em 1902, num decreto do governo italiano proibindo a imigração subsidiada para o Brasil. Muitos imigrantes voltaram para a Itália, enquanto muitos se instalaram nos centros urbanos brasileiros. O imigrante italiano no meio urbano brasileiro foi de extrema importância, participando ativamente no desenvolvimento do comércio e de atividades urbanas. Em 1901, 90% dos operários fabris de São Paulo eram italianos. Foram um dos protagonistas no desenvolvimento dos maiores centros urbanos do Brasil.

Ao lado de brasileiros e de outros imigrantes, os italianos trabalharam ativamente nas fábricas que se multiplicavam pelo País. Os salários eram muito baixos, o que forçava os imigrantes a viverem amontoados em cortiços, podendo viver em uma única casa diversas famílias. Surgem, então, bairros como o Brás e o Bixiga, ainda hoje ligados ao passado operário italiano. O trabalho não era exclusivo dos homens: crianças e mulheres italianas formavam parte significativa dos trabalhadores. Com o passar do tempo, o setor terciário das cidades brasileiras cresceu e muitos imigrantes italianos deixaram as indústrias para trabalhar como artesãos autônomos, pequenos comerciantes, motoristas de ônibus e táxi, vendedores de frutas e vegetais, sapateiros, garçons de restaurante.Surgiram então pessoas que se destacaram. O exemplo mais notável é de Francesco Matarazzo, criador do maior complexo industrial da América Latina do início do século XX, tendo sido um dos marcos da modernização no Brasil. Desta forma, membros da comunidade italiana passaram a compor a elite paulista: a maioria dos primeiros grandes industriais de São Paulo vinham da colônia italiana.
Regiões de origem

Imigração italiana para o Brasil (1876-1920)
Região de Origem Número de Imigrantes

Vêneto 365.710
Sicília 44.390
Campânia 166.080
Piemonte 40.336
Calábria 113.155
Puglia 34.833
Lombardia 105.973
Marche 25.074
Abruzzo-Molise 93.020
Lácio 15.982
Toscana 81.056
Úmbria 11.818
Emília-Romagna 59.877
Ligúria 9.328
Basilicata 52.888
Sardenha 6.113

Total : 1.243.633

A imigração italiana no Brasil ficou marcada por ter vindo, sobretudo, do Norte da Itália. A grande corrente migratória veio do Vêneto, no Nordeste italiano, região outrora com grandes problemas nas zonas rurais. Foi notória, porém, a presença de pessoas originárias do Centro e Sul da Itália, sobretudo no início do século XX, nas plantações de café paulistas.

O Brasil foi o único país do mundo onde a grande parte dos imigrantes italianos veio das regiões setentrionais. No restante do mundo, predominou o imigrante meridional. Os vênetos eram pequenos proprietários de terra na Itália e viam na imigração para o Brasil a possibilidade de se tornarem grandes fazendeiros. Os imigrantes do Sul da Itália, por sua vez, eram braccianti, gente muito pobre que trabalhava em terras alheias. Ademais, os vênetos são mais claros que a maioria dos italianos e, em contrapartida, os meridionais são mais morenos.

Canção dos imigrantes toscanos

Imigração Italiana

"Itália bela, mostra-te gentil

e os filhos teus não a abandonarão

senão eles vão todos para o Brasil

e não se lembram mais de voltar

ainda aqui haveria trabalho

sem ter que emigrar para a América

o século presente está nos deixando

e o novecentos se aproxima

eles têm a fome pintada na cara

e para saciá-los não existe a medicina

a cada momento escutamos dizer:

e vou para lá onde tem a colheita do café".



Canção dos imigrantes

(Final do século XIX)[12][13]

Imigração italiana no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo estimativa da embaixada italiana no Brasil, vivem no País cerca de 25 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália. É importante notar, contudo, que o Censo Brasileiro não pesquisa este tipo de informação, nem a Embaixada Italiana no Brasil realiza pesquisas nesse sentido.

Os italianos começaram a imigrar em número significativo para o Brasil a partir da década de 1870. Foram impulsionados pelas transformações socioeconômicas em curso no Norte da península itálica, que afetaram sobretudo a propriedade da terra. Um aspecto peculiar à imigração em massa italiana é que ela começou a ocorrer pouco após a unificação da Itália (1871), razão pela qual uma identidade nacional desses imigrantes se forjou, em grande medida, no Brasil.

O século XIX foi marcado por uma intensa expulsão demográfica na Europa. O alto crescimento da população, ao lado do acelerado processo de industrialização, afetaram diretamente as oportunidades de emprego naquele continente. Estima-se que, entre 1870 e 1970, em torno de 28 milhões de italianos emigraram (aproximadamente a metade da população da Itália). Entre os destinos principais estavam diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul.

Para compreender a imigração italiana no Brasil, é necessário analisar os aspectos do país durante o século XIX. Na primeira metade deste século, a Grã-Bretanha, superpotência da época, pressionou fortemente o Brasil para acabar com o tráfico negreiro que supria as necessidades de mão-de-obra com a importação de escravos da África. A Lei Eusébio de Queirós proibiu o tráfico negreiro em 1850 e, a partir deste momento, começou a falta de mão-de-obra nas zonas em que se expandia a cultura cafeeira. Isto foi limitadamente resolvido com a importação de escravos da Região Nordeste.


Nesta época, surgiu no Oeste Paulista um grupo de fazendeiros que, premido pela falta de mão-de-obra escrava, defendeu o uso da mão-de-obra livre nas plantações de café, opondo-se politicamente aos fazendeiros do Vale do Paraíba, donos de grandes plantéis de escravos. A nação brasileira passou então por um período de fermentação das idéias abolicionistas. Novas leis, como a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885) anunciavam o fim próximo da escravidão. Ao mesmo tempo, a população escrava envelhecia durante a segunda metade do século XIX sem que a reprodução natural da população fosse suficiente para suprir a necessidade de mão-de-obra nas lavouras que se expandiam ou para colonizar as terras ainda inexploradas no sul do Brasil. É comum afirmar-se erroneamente que a libertação dos escravos em 1888 desencadeou a falta de mão-de-obra nas lavouras quando os escravos libertos saíram das fazendas para as grandes cidades. Isto aconteceu em pequena escala, e somente no Vale do Paraíba onde a lavoura cafeeira estava em franca decadência de produção. Enquanto isto, na então província de São Paulo, as plantações de café prosperava e necessitavam cada vez mais de mão-de-obra em quantidade muito superior à existente.

Enquanto isso, a Itália passava pelas guerras pela Unificação Italiana. Após o fim destas, a economia italiana se encontrava debilitada, associada a problemas de alta taxa demográfica e desempregos. Os Estados Unidos (maior receptor de imigrantes) passaram a criar barreiras para a entrada de estrangeiros. Tais fatores levaram, a partir da década de 1870, ao início da maciça imigração de italianos para o Brasil.

No final do século XIX e início do século XX, as ideias de darwinismo social e eugenia racial tiveram grande prestígio no pensamento científico mundial. Na medida em estas ideias eram aceitas e divulgadas pela comunidade científica nacional, o imaginário social e político brasileiro passou a considerar que os brasileiros eram incapazes de desenvolver o país por serem, em sua grande maioria, negros e mestiços. A política de imigração passou então a ser planejada não apenas com o propósito de suprir a mão-de-obra necessária ou de colonizar territórios pouco ocupados, mas também para "branquear" a população brasileira. Neste projeto social, negros e mestiços iriam paulatinamente desaparecer da população brasileira por meio da miscigenação com as populações de imigrantes europeus.

Neste contexto, o imigrante italiano era considerado um dos melhores, pois além de ser branco, também era católico. Deste modo, sua assimilação seria fácil na sociedade brasileira e ele colaboraria para o "branqueamento" da população em geral.

Deve-se ressaltar não foi apenas o Brasil que implantou políticas de imigração que privilegiavam os grupos de imigrantes conforme as características racias ou religiosas desejadas. Vários países do mundo preferiam até mesmo o imigrante do norte da Europa em vez dos que vinham do sul.

A imigração italiana para o Brasil atingiu seu ápice no final do século XIX. Porém, por volta de 1900, aparecem na imprensa italiana notícias de péssimas condições de vida de emigrantes italianos que não podiam abandonar as fazendas de café onde trabalhavam, pois tinham dívidas principalmente relativas ao pagamento dos custos de suas viagens. Isto faz com que, em 1902, o governo da Itália emita o decreto Prinetti proibindo a imigração subsidiada de cidadãos italianos para o Brasil. O fluxo de imigrantes diminui bruscamente já que, a partir de então, cada cidadão italiano que quisesse emigrar para o Brasil deveria ter dinheiro para pagar a própria passagem.









domingo, 30 de maio de 2010

MINHA HISTÓRIA... HOJE!

Olá novamente pessoal...
É com muita alegria que divido com vocês a conclusão dos papéis que estavam sendo corrigidos junto ao Juiz para que haja coerência e não haja dúvidas da minha descendência italiana. Para quem não sabe, existe uma quantidade enorme de erros nas certidões brasileiras de nossos ascendentes quer seja de nascimento, casamento, óbito, separação (se houver)... e nossas também... que precisam estar 100% alinhadas com a certidão de nascimento do ascendente nascido italiano da família.
Iniciei estas correções em 2008 e finalmente estão prontas (no meu caso)... é preciso resaltar! Cada caso é um caso e consulte um advogado para analisar o seu em particular! Ele representará você junto ao Juiz para requerer tais correções, fundamentais para o processo quer seja aqui ou diretamene na Itália!
De qualquer forma, ontem á noite recebi a notícia do meu advogado que a última, a separação de meus pais, está pronta.
Agora, o próximo passo é averbá-las, cada uma em seus respectivos cartórios!
É com imensa alegria que vivo este momento...
Abços

"Deus está no controle de tudo"

domingo, 23 de maio de 2010

Imigrantes de Turim sentem mudança de atitude

Migrações e demografia

Itália

10 maio 2010
Financial Times Londres


A mudança avança lentamente em Itália e, precisamente quando a cidade industrial de Turim se afirma como a mais progressista administração urbana em matéria de integração, a maré da imigração parece começar a recuar.


Guy Dinmore

Os exemplos ainda são esparsos, para já. Mas parece que, pelo menos entre a comunidade marroquina – o maior grupo de imigrantes não europeus da União, contando cerca de 30.000 pessoas em Turim –, as pessoas estão a fazer as malas e a voltar para casa.

A crise económica faz-se sentir e é muito mais difícil encontrar trabalho. Acrescenta-se a isso uma nova legislação, que torna mais duro para os imigrantes renovar as autorizações de residência, e o reforço da xenófoba Liga do Norte, um aliado de peso da aliança governamental de centro-direita, depois de ter ganho em toda a linha as eleições regionais do mês passado.

sábado, 22 de maio de 2010

O preparo do Risotto verdadeiramente italiano

Gastronomia

O Risotto é um dos pratos mais apreciados na Itália setentrional, principalmente nas regiões do Piemonte, Lombardia e Veneto. O primeiro Risotto e, talvez, o preferido em todo o mundo, é o Risotto alla Milanese, que é preparado com açafrão, tempero que lhe confere uma cor amarelada e um aroma exótico.

Na preparação de um Risotto, precisamos de três ingredientes básicos:

1 - Arroz italiano tipo arbório ou carnaroli

2 - Brodo - formado por cebola, cenoura e salsão

3 - Parceiro do Risotto (legumes, carnes, peixes)

Dicas para o preparo de um Risotto tipicamente italiano:

1 - usar uma panela de fundo largo e grosso

2 - não tampar a panela

3 - não lavar o arroz

4 - fritar a cebola na manteiga-azeite, sem dourar

5 - adicionar o vinho branco seco e deixá-lo evaporar

6 -adicionar o brodo fervendo aos poucos, mexer continuamente até sua evaporação

7 - repetir essa operação até o cozimento do Risotto al dente.

8 - fora do fogo, adicionar manteiga e parmesão ralado, misturar bem e servir bem quente.

9 - com peixe e frutos do mar não se usa parmesão.


Buon appetito!

A Arte de rir de si mesmo!

Comportamento


Se existe algum italiano que não chore nem de raiva, não sei. Mas é certo que todo o italiano saber rir na hora certa, de forma única e diferente.
Pais riem dos filhos; filhos, dos pais; amigos, dos amigos; inimigos, inimigos; adversários, dos adversários; anticlericais, dos clericais; pecadores, dos beatos; virgens, de seus sonhos e esperanças; viúvas, de suas lágrimas e saudades...

O rir é de todos os povos. Mas, italiano é italiano. Como ele, só ele. O rir, sorrir, debochar, expandir, irar, raivar, praguejar, abençoar, animar e salvar italianos são diferentes dos demais povos.

O italiano mais ri do que admira, os semelhantes. Nem sempre, porém se dá o direito de rir dos outros, com medo que riam dele pròprio. Como não existe alguém sempre triste, também não existe alguém sempre alegre. E aqui está o diferente do italiano: Transformar em risos momentos tristes, de desventura, de tragicidade... que o destino desviou de sua rota.

Ser italiano é saber rir de si mesmo. Cada italiano é a melhor risada do mundo. Todos podem rir de mim, basta que riam de mim por ser italiano, que eu rio com eles.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

MINHA HISTÓRIA... HOJE!

Olá pessoal...

Conversei este fim de semana com uma grande pessoa que conheci em Torino!
Chama-se Leila e é uma pessoa muito especial! Brasileira que mora há muitos anos na Itália.
Com certeza representa muito bem nós brasileiros em terras estrangeiras. E inspira qualquer um com quem convive a ser como ela. Um ser humano super digno!

Abço a ela!
Quem sabe matamos A SAUDADE logo, logo!
ENTENDA O QUE É CIDADANIA ITALIANA
CONCEITO


Um direito dos filhos de descendentes italianos!
Um dever dos pais transmitirem aos seus filhos!


ORIGEM DA LEI "Jus Sanguinus":

O Império Romano Ocidental teve início no ano de 262 a.c. e extendeu-se até 476 d.c., momento em que as invasões bárbaras derrubaram os Césares e fracionaram o território italiano. O conceito de cidadania surgiu naquela época, para garantir aos militares que deslocavam-se aos mais distantes territórios conquistados, de transmitirem aos seus descendentes, o direito do status de "cidadão romano". Para isso, foi criada a lei "Jus Sanguinis", garantindo o direito à cidadania por "transmissão sangüinea" e não por localização territorial de nascimento.
Portanto, cidadão italiano é aquela pessoa que tem sangue italiano, indepentende do lugar aonde tenha nascido. Todos os descendentes de italianos que ainda não possuem a Cidadania Italiana, são italianos que a própria Itália desconhece a sua existência.

O PROCESSO DA CIDADANIA:

Todo processo para obtenção da Cidadania, deve começar por um documento de um antepassado italiano (não naturalizado em outro país), emitido pela Itália. A partir desse documento, é montado um dossiê, com os Certidões de Nascimento, Certificados de Reservista (para maiores de 18 e menores que 45 anos), Certidões de Casamento e Certidões de Óbito dos componentes da família. O documento emitido pela Itália, é traduzido para a Língua Portuguesa e todos esses documentos emitidos pelo Brasil, são traduzidos para a Língua Italiana. Entregues no Consulado Italiano, depois de conferidos, são encaminhados à Itália. Esta, depois de julgar procedente, registra a família em seus Cartórios e encaminha para o endereço de cada familiar, o documento de concessão da Cidadania Italiana. A partir desse momento o descendente de italiano começa a fazer parte do censo-italiano e pode solicitar seu Passaporte Italiano, junto ao Consulado da Itália, ao qual sua cidade pertence.

QUEM TEM DIREITO À CIDADANIA ITALIANA:
a) Todos os descendentes pela parte paterna, de qualquer época, desde que o antepassado italiano não tenha sido naturalizado por outro país.
b) Todos os descendentes pela parte materna, nascidos a partir de 01/01/1948.
c) Cônjuges de casamentos ocorridos até 24/04/1983, recebem a cidadania de forma automática.
Após essa data, a obtenção da cidadania deve ser feita diretamente na Itália. Ela deve ocorrer junto às Prefeituras e não nos Cartórios, aonde é, normalmente, solicitada a cidadania para descendentes.
Neste caso, o cônjuge, antes de receber a cidadania, deve "jurar a bandeira italiana" e obedecer toda a parte burocrática que esse processo exige.



(Esta tela faz parte do site: www.mozzini.com.br)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Conte seu sonho!

Este Blog trata-se basicamente de PERSEVERANÇA em busca de seu sonho.
Quando inicei este processo de conquista da cidadania italiana não possuia nenhum recurso financeiro disponivel para começá-lo. Mas muita vontade e um desejo incontrolável de me tornar um duplo cidadão: ítalo-brasileiro. Este desejo forte se tornou um sonho á alcançar e não penso de modo nenhum em desistir!
E você, qual o seu sonho?